Um versículo para você!

domingo, 20 de abril de 2014

LEMBRANÇAS DA PÁSCOA 2014

A lembrancinha da Páscoa que demos 
as crianças da igreja este ano. 
Uma sacolinha cheia de guloseimas. 
Uma delícia! 















quarta-feira, 16 de abril de 2014


CARTÃO DA PÁSCOA


ILUSTRAÇÕES PARA AULAS











A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO PROJETO DE DEUS PARA OS FILHOS



“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensina-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.” (Dt 6:6-9)
O projeto de Deus para os nossos filhos é transformar o coração deles (de dentro para fora) através da ação redentora e transformadora do Espírito Santo nos méritos do sacrifício de Cristo na cruz.
Deus tem um papel para nos pais nesse processo todo. De fato nós não temos poder de salvar nem transformar o coração de ninguém, somente Deus fazê-lo, mas no processo da ação do Pai Celestial ele nos escolheu como pais terrenos e nos deu algumas tarefas.
Assim na conversão é Deus quem opera, mas o faz através da proclamação humana das verdades do Evangelho, no processo de resgate dos nossos filhos também é Deus quem opera, mas o faz através da ação dos pais.
O projeto de Deus para os pais inclui basicamente duas ações centrais: instrução e correção. Para ficar mais fácil a compreensão, podemos comparar nesse caso a saúde física como a saúde espiritual. Par que nossos filhos tenham saúde física nós devemos basicamente nutrir (alimentar) e dar remédios (para correção de alguma doença quando ela aparece). Idem para a saúde espiritual: nutrição e correção (remédio).
 A função dos pais então seria alimentar os filhos com as “coisas” de Deus e quando eles se perdem (ficam doentes espirituais)  dar o remédio (correção). Quero ressaltar duas afirmações:
·         Se os pais forem omissos no seu papel de nutrir e corrigir, os filhos pagarão o preço;
·         O que sustenta a saúde espiritual é a nutrição e não correção. O que sustenta a vida é o alimento não o remédio. É claro que deveremos como pais cristãos usar a disciplina, mas o que manterá nossos filhos em pé será o alimento diário do ensino na Palavra de Deus.
Nós não podemos salvar os nossos filhos, mas podemos ser co-participantes da felicidade ou da falta dela na vida deles!
Adaptado do site Educando Filhos.


A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM AS CRIANÇAS

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Ensinar ás crianças a respeito de Deus e sua Palavra é de vital importância.
Em uma sociedade que valorizam jovens e adultos, por sua capacidade e vigor para trabalhar e progredir, crianças e idosos continuam a margem e negligenciados. Apesar de inúmeros esforços e campanhas para a sua valorização, melhoria e qualidade de vida e reconhecimentos de direitos da criança; muitas ainda sofrem o abandono, a fome, a nudez e a violência.
Poucos são as pessoas que conhecem a uma Deus vivo e verdadeiro.
O que faz a diferença na vida, em uma sociedade, em uma cultura? Jesus.
 Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (João 14:6). A Palavra de Deus é verdade e vida (João 17:17 e 16:68) . Toda criança tem o direito de conhecer a Verdade e a Vida. Um professor cristão tem a oportunidade de ensinar a Palavra de Deus e colocá-la no coração de uma criança ou adolescente 1 ou 2 horas por semana. Mas Satanás está semeando constantemente sua semente de morte, matando aos poucos a inocência e quietude das nossas crianças e destruindo sua disposição em crer em um Deus Verdadeiro e Poderoso, que enviou seu Filho amado Jesus para morrer e perdoar a cada um de nós, mesmo sendo ainda pecadores.
Está é a hora, vamos orar, pregar as Boas Novas de Salvação a estes pequenos corações, lutar, porque as portas do inferno não prevalecerão contra os escolhidos de Deus.
 Esforça-te e seja valente, o tempo é chegado, há espaço para você querido irmão! Que o amor de Deus inunde seu coração e o Espírito Santo o impulsione a realizar este importante trabalho com os pequeninos.




“Jesus colocou as pequeninos numa posição privilegiada ao afirmar que o Reino de Deus pertencia a eles e que os adultos só entrariam nesse reino caso se tornassem como crianças (Mt 18:1-14; Mt 19:13-15) . Jesus não exerceu um ministério especifico junto aos menores, entendendo-os como incluídos nas famílias a que pertenciam. No entanto, Ele não só mostrou a importância das crianças para Deus, mas exortou os seus seguidores a dedicarem a elas especial atenção e cuidado (Mt 18:5; Mc9:42).

ADESIVO PARA MATERIAL DE EBD

Retirei essa figura do blog da Sandra Mac e colocamos no material que entregamos aos professores este ano no começo das aulas da EBD. Obrigada Sandra por disponibilizar coisas tão lindas que ajudam o nosso ministério!


Uma Nova Vida para a Escola Dominical


por Valmir Nascimento Milomem
Ao longo de toda sua história a Escola Dominical sempre enfrentou grandes desafios e críticas para se estabelecer e seguir adiante. O próprio Robert Raikes, que idealizou a primeira escola dominical com o objetivo de promover ensino para as crianças carentes da sua cidade, foi confrontado por religiosos da sua época que não acreditavam na importância e na necessidade de tal instituição de ensino.
Os desafios ainda permanecem. Entretanto, atualmente as maiores críticas não dizem respeito ao binômio importância/necessidade da Escola Dominical, mas sim em referência à sua eficácia. Há quem a rotule como algo arcaico e ultrapassado; uma verdadeira relíquia de tempos imemoriais que não consegue atingir seus objetivos dentro do mundo contemporâneo.
Em geral, tais afirmações são feitas levando-se em consideração as características predominantes apresentadas por boa parte das EBDs espalhadas pelo Brasil, onde é possível constatar baixa freqüência de alunos; inexistência de planejamento; ausência de ações inovadoras e, sobretudo, falta de investimento em estrutura física e qualificação do corpo docente. Por esses motivos alguns chegam ao limite de afirmar que estamos vivenciando a crise da escola oficial do cristão, que é a EBD.
Seriam essas assertivas verdadeiras? A Escola Dominical é uma instituição ultrapassada ou uma relíquia antiquada, ou estamos simplesmente presenciando a sua crise?
EBD: um dinossauro?
No livro Redescobrindo a alegria das manhãs de domingo, Ken Hemphil lembra que “a Escola Dominical não é um dinossauro”, o que existe é uma compreensão equivocada sobre a forma como ela deve ser mantida e gerenciada. Hemphil escreve que nossa intenção não deve ser preservá-la por simples nostalgia, antes “temos de descobrir ferramentas e organizações que nos capacitem a cumprir a Grande Comissão da maneira mais eficiente possível”. Isto é, a Escola Dominical deve ser salvaguardada não somente por se tratar de algo histórico e que vem sendo utilizado ao longo dos anos pela igreja cristã, mas sim em razão da enorme e crescente necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus.
Portanto, não se pode generalizar afirmando-se que a Escola Dominical, enquanto instituição, é ineficaz e que passa por um período de crise. Diferentemente, o que existe é um número significativo de igrejas que não conseguem dar às suas EBD´s o dinamismo necessário para que possam atrair alunos e prover ensino bíblico de qualidade. A crise, pode-se dizer, é localizada, presente em congregações incapazes de introduzir ações que possibilitem promover a contento o processo de ensino/aprendizagem das Sagradas Escrituras.
Nova Vida para a Escola Dominical
Revitalizar não é simplesmente adotar ferramentas pedagógicas modernas para a educação cristã, mais do que isso, como o próprio nome diz, é dar nova vida à EBD por meio de um conjunto de ações estratégicas aplicadas em parceria dentro da igreja, de modo contínuo e permanente.
De forma sucinta, listo abaixo algumas ações e fatores que podem auxiliar os líderes na revitalização da sua Escola Dominical:
Apoio da liderança
- O sucesso da EBD está intimamente ligado ao apoio que recebe da liderança. Assim, o líder deve acompanhar e apoiar incondicionalmente tanto o planejamento quanto as atividades da Escola Dominical, a fim de que sirva como exemplo para toda a igreja.
Investimento em estrutura e materiais didáticos
– Sob o ponto de vista organizacional a Escola Dominical deve ser encarada como uma escola normal que para se manter e atingir a eficiência necessita invariavelmente de estrutura física em condições capazes de recepcionar os alunos, bem ainda de recursos didáticos que possibilitem aos educadores a utilização de métodos diversificados de ensino.
Planejamento
– Antes do início da cada trimestre é indispensável a realização de uma ampla reunião com todos os envolvidos com o fim de traçar o planejamento estratégico da Escola Dominical. O planejamento estabelece antecipadamente qual o roteiro será percorrido, indicando “o quê”, “quando”, “por quem” e “como” será feito. Jesus falou sobre esse assunto em Lucas 14.28: “Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá”.
Reunião constante com os professores
Reuniões
– Pelo menos uma vez por mês é importante que a superintendência realize reuniões com os professores, a fim de, conjuntamente, refletirem sobre o andamento das atividades educacionais, propor mudanças e indicar melhorais que devam ser implementadas.
Campanhas de incentivo
- Realização de campanhasde premiação – Dentro das atividades da EBD, é interessante que se promova campanhas de incentivo aos alunos, premiações e brincadeiras diversas.
Realização de marketing
– Marketing não se confunde com simples propaganda. Como explica o Pr. César Moisés em seu livro Marketing para a Escola Dominical, o marketing para a Escola Dominical tem como propósitos: atrair, conquistar e manter alunos na instituição. Ainda, Esdras Costa Bentho escreve que: “se a Escola Dominical pretende atender os seus alunos com eficácia é necessário, primeiro, conhecê-lo, saber quem ele é, segundo, entendê-lo, isto é, identificar o que ele quer, para somente depois traçar uma estratégia ou plano de marketing a fim de atendê-lo em suas necessidades.”
Eventos de qualificação de professores
– De nada adiante levar os alunos para a igreja no domingo pela manhã se os professores não estiverem devidamente capacitados para o ensino das lições bíblicas. Por isso, outra ação fundamental para revitalizar e dinamizar a EBD é a realização periódica de palestras e/ou seminários de capacitação e qualificação do corpo docente. O aperfeiçoamento deve dizer respeito tanto ao conteúdo doutrinário quanto aos métodos de ensino.


A Importância do Ministério Infantil


Quando ignoramos as crianças nos tornamos responsáveis pelas consequências ruins que as cercam...

          A fome do inimigo pelas crianças é insaciável. Ele sabe o potencial dos pequeninos, por isso tenta impedi-las de conhecerem a Jesus. A Bíblia nos mostra muito claramente como Jesus as ama e se importa com elas e nos desperta para este chamado. As crianças são membros do corpo de Cristo. É tempo de investir no Ministério Infantil, em obediência a palavra de Deus: “Ide, por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). Toda criatura, inclui as crianças.
          Sabemos que a base da personalidade das crianças é formada logo nos primeiros anos de vida. Assim como elas estão abertas para conhecer a Jesus, também estão para o mal. “Até a criança mostra o que é por suas ações; o seu procedimento revelará se ela é pura e justa.” (Provérbio 20.11)
          As crianças sempre foram alvos do diabo, pois ele sabe a importância de investir nesta fase da vida do ser humano. Podemos ver isso no livro de 2 Reis que conta histórias de reis que começaram a reinar ainda crianças. Eles governaram de acordo com a influência que receberam. Vale conferir a história de Manassés, um menino de apenas 12 anos, que influenciado pelas mentiras de Satanás, praticou o mal mais do que qualquer outro rei antes dele (2 Reis 21.1). A História de Josias foi diferente, ele começou a reinar com oito anos e fez o que era reto diante do Senhor, escolhendo andar nos caminhos de Davi (2 Reis 22.1).
                  Desperta Igreja! As crianças precisam de nós. Somos responsáveis por elas. Quando não somos compromissados com elas e com a Palavra, quando como Igreja as ignoramos e as relegamos “às salinhas” para não atrapalhar os pais, quando não desenvolvemos um trabalho focado e adaptado à linguagem, nos tornamos responsáveis pelas consequências ruins que acabam acontecendo.
         Acorda! É tempo de valorizar os líderes de crianças, de darmos suporte a eles. É tempo de sustentarmos e cuidarmos dos missionários espalhados pelo mundo, que dão suas vidas para evangelizarem as crianças, obedecendo ao chamado de Deus.
        Peçamos perdão a Deus por termos impedido que as crianças se achegassem a Jesus. Pelo tempo em que as abandonamos. Pelo tempo em que a educação ficou por conta da TV. Por termos permitido que os amigos delas fossem os virtuais. Pelo descaso com o Ministério Infantil. Por termos permitido que o mundo investisse tanto nelas através de jogos, brinquedos, livros, filmes etc.
          “Os “Samuéis e Salomãos” da igreja se tornam sábios em sua juventude.
Os “Davis e Josias” são maleáveis de coração quando têm pouca idade.
Leia acerca da vida da maioria dos ministros eminentes e você com frequência descobrirá que sua história como cristão começou bem cedo”.
(Charles Spurgeon)
Extraído da Net
(Departamento Infantil)


PANORAMA GERAL DO LIVRO DE GÊNESIS

GÊNESIS


DE QUE TRATA ESSE LIVRO? Os primeiros – o Universo, pessoas, famílias, nações. A palavra gênesis significa “princípio”, e o livro de Gênesis é o fundamento para o restante da Bíblia.

QUEM O ESCREVEU? As tradições judaica e cristã afirmam que o autor foi Moisés.

QUANDO ESTAS COISAS ACONTECERAM? Este livro cobre o período que vai do início dos tempos até a época de 1.400 a.C.

ONDE ESTE LIVRO SE ENCAIXA? No começo da fila, tanto em termos históricos como espirituais.

O ESBOÇO
×          Capítulos 1 - 3: Criação; Adão e Eva; pecado
×          Capítulos 4 - 5: Genealogias
×          Capítulos 6 - 9: Noé
×          Capítulos 10 - 11: Crescimento das nações; torre de Babel
×          Capítulos 12 - 23: Abraão
×          Capítulos 24 - 26: Abraão e Isaque
×          Capítulos 27 -36: Jacó
×          Capítulos 37 - 50: José

CONCEITOS PRINCIPAIS: A expressão “Esta é a história de...” é usada para demarcar as seções principais do livro.

PERSONAGENS
×          ADÃO: O primeiro homem
×          EVA: A primeira mulher
×          CAIM: O primeiro assassino
×          NOÉ: Deus o usou para salvar seres humanos e animais
×          ABRAÃO: Deus o escolheu para ser o pai do povo judeu
×          ISAQUE: Filho de Abraão
×          JACÓ: Filho de Isaque; seu nome foi mudado para Israel.
×          JOSÉ: Filho favorito de Jacó; Deus o usou para salvar a família de Jacó da fome.

TEMPO DE LEITURA: 1h45min


VALE A PENA MEMORIZAR

§  Palavras iniciais da Bíblia em 1:1. No princípio Deus criou os céus e a terra.
§  Palavras de José em 50:20. Vocês planejaram o mal contar mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos.


APRENDENDO UM POUCO MAIS

§  O trabalho é bom: Deus deu uma tarefa importante para Adão realizar, e ele a cumpriu bem. Não é por acaso que os homens tem satisfação em seu trabalho; o Senhor planejou dessa forma.
§  O casamento é bom: Em certo sentido, Adão estava incompleto até Deus Criar Eva.
§  O pecado é uma realidade que todos devem enfrentar: Uma vez que Adão e Eva pecaram, todos nós fomos corrompidos. Isso significa que nem sempre podemos confiar em nossos instintos em relação aquilo que é certo e errado. Em vez disso, precisamos de uma direção moral independente: a Palavra de Deus.



Fonte: Bíblia de Estudo: Desafios de todo homem.

Uso pedagógico de apresentações de slides

   Por que o professor deveria se interessar por apresentações de slides ?

         Uma apresentação de slides digital tem muitas utilidades para o professor. Abaixo listamos algumas possibilidades:
  • Ela permite a apresentação do resumo de uma aula de forma organizada e pode, portanto, servir de roteiro de estudo para o aluno;
  • É possível apresentar esquemas, desenhos, ilustrações ou qualquer outro tipo de imagem digitalizada;
  • Além das imagens, a apresentação de slides digital permite que se agregue som e movimento, ou seja, é possível até mesmo inserir filmes em uma apresentação digital;
  • Os diversos recursos de formatação e de criação de efeitos especiais dão à apresentação um aspecto profissional e dinâmico que pode ser bastante didático e agradável para os alunos;
  • As apresentações feitas em computador podem ser armazenadas, modificadas, reaproveitadas, distribuídas e compartilhadas na internet;
  • O custo (em tempo e dinheiro) para produzir apresentações de slides digitais é muito pequeno e o benefício de utilizá-las pode ser bem grande;
  • Para produzir uma boa apresentação de slides digital não é preciso nenhum conhecimento sobre computadores além do necessário para produzir um texto formatado em um editor de textos comum;
  • As apresentações de slides são também ferramentas de autoria, tanto para professores quanto para alunos;
  • Os professores precisam ter contato com essa tecnologia para se capacitarem melhor e dinamizar as aulas, pois hoje em dia as apresentações de slides digitais são muito comuns;
  • Já existe uma variedade enorme de objetos educacionais na forma de apresentações de slides digitais disponíveis e compartilhadas na internet, e esse número cresce a cada dia;
  • Apresentações podem ser usadas em aula, em reuniões de pais e em eventos da igreja.
Requisitos pedagógicos para uma boa apresentação de slides
         Quer você produza suas próprias apresentações, quer você as obtenha na internet, antes de usá-las é bom saber que:
  1. Uma apresentação de slides com fins educacionais precisa ter “conteúdo” e esse conteúdo precisa ter qualidade. É imprescindível que os conceitos e as informações apresentadas sejam corretas, estejam atualizadas e sejam apresentadas em uma linguagem clara, objetiva, precisa e concisa;
  2. A apresentação deve ter o papel de guia e ser acompanhada de uma discussão e de uma reflexão sobre os assuntos tratados. Uma apresentação não pode se esgotar em si mesma ou ser vista como uma “página de conteúdo da revista”. Apresentações são resumos de ideias organizados de forma didática;
  3. Para que uma apresentação de slides possa substituir com vantagens um resumo escrito em lousa, é preciso que ela incorpore elementos que dificilmente poderiam ser apresentados em lousa, como sons e imagens, por exemplo;
  4. O tempo de apresentação dos slides e a quantidade de conceitos e informações apresentadas, bem como o tamanho total da apresentação, devem ser dimensionados de maneira que se possa tratá-los dentro do espaço da aula, sem criar descontinuidades e sem exigir um número excessivo de aprendizagens;
  5. A apresentação não substitui o trabalho do professor e nem deve ocupar um tempo muito grande da aula, podendo ser intercalada com intervenções do professor e dos alunos ou com o uso de outros recursos (como a lousa, demonstrações, atividades dos alunos, etc.);
  6. A sequência de slides, as imagens, sons e outros recursos incorporados à apresentação devem ser didaticamente válidos, ou seja, tudo o que for apresentado deve ter um objetivo educacional claro e planejado;
  7. É importante fornecer as fontes de pesquisa usadas para gerar a apresentação e dar os créditos necessários para todos os autores e colaboradores;
  8. Como a apresentação de slides é uma ferramenta essencialmente “visual”, é preciso um cuidado especial com o design e o uso de fontes, cores, imagens e efeitos especiais. Uma apresentação com caráter pedagógico não deve ser apenas um show pirotécnico de efeitos especiais.

Aspectos técnicos de uma boa apresentação

         Há um certo consenso de que uma boa apresentação de slides deve possuir algumas características técnicas que a torne agradável, acessível e eficiente como ferramenta de comunicação. Seguem abaixo algumas características técnicas que uma boa apresentação de slides digital deve possuir:
  • A apresentação deve ser visível por todos na sala. Posicione o telão em um local que permita sua visualização por todos os presentes e faça sua exposição ao lado e não na frente do telão. Se for obrigado a ficar um pouco mais distante do telão, use um apontador laser para apontar; se estiver próximo ao telão e este for pequeno, use um apontador do tipo “vareta”;
  • A letra utilizada para os textos dos slides deve ter um tamanho suficientemente grande para que todos possam ler os textos, mesmo aqueles que estão mais distantes do telão. Evite usar fontes com tamanho menor do que 20. Especialistas recomendam o uso de fontes com tamanho 30;
  • Procure usar apenas as fontes (tipos de letras usadas pelo computador) mais comuns e disponíveis em todos os computadores (Arial, Verdana, Times New Roman). Uma fonte “sofisticada” pode não existir no computador onde a apresentação será executada e, nesse caso, seu texto pode ficar desconfigurado;
  • Evite usar cores de fundo ou imagens de fundo escuras, com muito contraste ou muito detalhadas. As cores claras, ou mesmo o fundo branco, permitem uma visualização melhor para quem está distante do telão e evitam problemas de contraste com as cores das letras ou problemas de interpretação das cores pelo projetor. Além disso, a iluminação local também pode afetar as cores mostradas no telão;
  • Evite usar letras coloridas e use-as apenas quando quiser  destacar uma palavra ou frase importante. Textos coloridos raramente causam um bom impacto visual, as cores do projetor nem sempre são iguais as cores vistas na tela do computador e a escolha infeliz da cor da letra e do fundo da apresentação podem tornar a visualização do slide difícil ou mesmo muito desagradável;
  • Use apenas os dois terços superiores do espaço do slide, pois em muitas salas o público mais distante não consegue enxergar a área total do telão e têm dificuldade para ver o terço inferior do slide;
  • Procure não usar imagens reduzidas demais. É preferível que uma imagem seja apresentada em um slide próprio, acompanhada apenas de um título e de sua legenda, do que inserida no meio de um texto. O mesmo vale para gráficos e figuras em geral;
  • Efeitos de transição de slides dão um aspecto mais dinâmico à apresentação e a tornam menos “monótona”, mas não têm nenhum impacto na aprendizagem dos conteúdos do slide;
  • As animações de objetos (textos e figuras que entram em cena de determinada forma e em momentos distintos de um mesmo slide) devem ser usados com bastante cuidado. Use efeitos de animação apenas quando quiser apresentar itens de forma sequencial e evite “efeitos pirotécnicos” que podem contribuir mais para a desatenção do que para a atenção do seu público sobre o conteúdo exposto;
  • Evite listar mais do que três itens (parágrafos) em um mesmo slide. O excesso de informações concentradas em um mesmo slide prejudica a compreensão do conteúdo exposto e causa a impressão de “complexidade do assunto”. Preferencialmente coloque nos slides apenas as ideias principais e não explicações ou detalhes;
  • Evite apresentações de slides com muitos slides. Uma apresentação com mais de 30 slides causa muito mais a sensação de ser um livro do que de ser uma apresentação multimídia propriamente dita. Especialistas recomendam no máximo 10 slides;
  • Antes de a apresentar slides com sons ou vídeos inseridos nos slides, verifique se o local utilizado possui caixas de som capazes de criar sons audíveis em todo o ambiente. É muito desagradável assistir um vídeo com som sem poder ouvir corretamente as falas ou a música;
  • Sempre que for inserir um filme em um slide, escolha a opção de apresentá-lo em tela cheia. Vídeos apresentados em áreas pequenas são de difícil visualização e tornam praticamente impossível a leitura de legendas quando elas estão presentes;
  • Se tiver dificuldade para visualizar o telão ou a tela do computador da posição onde você se encontra durante a apresentação, tenha em mãos uma cópia impressa dos slides que serão apresentados;
  • Antes de fazer uma apresentação, execute a apresentação no seu computador ou, preferencialmente, usando um projetor de slides multimídia (datashow) para se certificar de que os slides aparecerão conforme você planejou;

 

Encontrando apresentações na internet

         Existem milhares de apresentações de slides digitais compartilhadas na internet que você poderá baixar e usar com seus alunos. Essa facilidade só existe porque muitas pessoas compartilham suas apresentações com os demais. Faça o mesmo com as apresentações que você mesmo criar.
         Uma forma extremamente simples de encontrar apresentações prontas na internet consiste em usar um buscador como o Google. Tomando com exemplo esse buscador, experimente digitar o assunto que está procurando e acrescente a expressão “filetype:ppt” no final do seu texto (algo como “moisés filetype:ppt”, sem as aspas). Aparecerão centenas de links para apresentações no formato usado pelo PowerPoint (extensão “ppt”) sobre o tema Moisés. Além da extensão “ppt” também há outra extensão de arquivo bastante utilizada para apresentações: o “pps”. Nesse caso sua frase de busca seria algo como “moisés filetype:pps”, sem aspas.
         Atenção! Antes de passar algo retirado da internet para os seus alunos verifique se as informações colocadas ali são corretas.
Criando e compartilhando apresentações de slides digitais
         Para criar uma apresentação de slides digital você precisa de um software de criação de apresentações. O mais comumente usado talvez seja o PowerPoint, que vem geralmente no pacote de softwares de escritório Microsoft Office. O único inconveniente do PowerPoint é que ele é parte de um pacote de softwares pago. Mas você também pode usar um software muito semelhante e gratuito, o Impress, que é instalado com o pacote de escritório OpenOffice, ou com a versão brasileira do OpenOffice, o BrOffice. O Impress é totalmente gratuito e tem as mesmas funcionalidades que o PowerPoint.
         Para aprender a usar esses softwares de gerações de apresentação há milhares de apostilas, tutoriais e apresentações na internet que tratam desse assunto. Mas há dois recursos muito pouco explorados pelos professores e que podem ajudá-los imensamente:
  1. A ajuda do próprio software: todo software vem acompanhado de uma “Ajuda” que pode ser acessada diretamente no próprio software e que é um manual completo sobre como fazer cada coisa. Consultando a ajuda do próprio software geralmente se resolve mais de 90% das dúvidas sobre como usar o software;
  2. A aprendizagem colaborativa: embora professores gostem que seus alunos trabalhem em grupos de forma colaborativa, poucos usam esse recurso para seu próprio aprendizado tecnológico. Sentar-se ao lado de um colega que já tem alguma experiência, ou dos próprios alunos, e solicitar ajuda, ainda é um dos meios mais eficazes para aprender a usar as novas tecnologias.
         Ao usar ou adaptar uma apresentação feita por outra pessoa, mesmo que você a modifique bastante, dê ao autor original o crédito pela apresentação que você modificou. Faça isso na página de créditos onde você colocará também a sua informação de contato. Faça a mesma coisa quando criar uma apresentação baseada em textos de blogs, livros ou outras fontes, procurando sempre citar corretamente as fontes utilizadas.

 ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico de apresentações de slides digitais, Professor Digital, SBO, 17 jul. 2010. Disponível em: . Acesso em: 18/07/12.

Uso pedagógico do Datashow


  
         Um datashow apenas projeta imagens em um anteparo, mas tem a vantagem de usar a tecnologia digital. Com essa tecnologia podemos projetar imagens estáticas ou em movimento e, além disso, podemos sincronizar a projeção da imagem com uma trilha sonora emitida por algum outro aparelho. Resumindo: tudo aquilo que podemos visualizar em uma tela de um computador pode ser também projetado por um datashow. E isso nos permite uma flexibilidade de uso incrível.        
         Para usar o datashow é preciso, além dele próprio, de uma fonte de imagens digitais. A forma mais eficaz de se obter essa fonte, consiste em ter um computador ligado ao datashow. E, muito embora qualquer computador sirva, inclusive os de modelo desktop (computadores de mesa), é muito conveniente que se use um notebook.
         Além do par notebook + datashow, se você pretende usar uma trilha sonora, será preciso ter um aparelho capaz de amplificar o som do notebook (uma caixa de som amplificada) para que a classe toda possa ouvir. Há no mercado mini-caixas acústicas muito baratas e suficientemente boas para atender essa necessidade.
         Transportar esse kit, datashow + notebook + som, para a sala de aula, não é difícil e, pode (e deve) ser feito pelo próprio professor. Montar o kit também é fácil e não requer mais do que três minutos. Basta conectar o cabo de vídeo entre o datashow e o notebook, conectar o cabo do som à saída de som do notebook e então conectar os cabos de energia dos dois aparelhos à tomada.
         É claro que já existe no mercado minidatashows que cabem na palma da mão e que possuem som e memória de armazenamento para dados. Ou seja, já temos aparelhos que dispensam o notebook e as caixas de som, além de poderem ser ligados ao celular, a um iPad, um tablet, enfim, a qualquer coisa que forneça dados digitais.
         No entanto, esses aparelhos ainda são muito caros ou bastante limitados em termos de potência. Talvez em alguns meses já tenhamos aparelhos bem melhores e com mais funcionalidades por preços acessíveis e com melhor qualidade.
         Seja lá qual for o kit que você disponha, o foco desse artigo é o que vem a seguir: o uso pedagógico do datashow.

Requisitos “do ambiente” para usar o datashow

1 – Definindo o local de projeção das imagens

         Muitas pessoas imaginam que seja preciso ter uma “sala especial”, com telão e sistema de som, além de um local “fixo” para o datashow. Porém, nada disso é necessário. O telão pode ser substituído por qualquer parede clara da própria sala de aula, preferencialmente uma parede branca. O melhor ajuste da imagem projetada se obtém aproximando ou afastando o datashow dessa parede e ajustando o foco manualmente no próprio aparelho. Esse ajuste pode tomar como parâmetros dois fatores: tamanho e qualidade da imagem. Quanto menor o tamanho da imagem, mais brilhante e definida ela é e, quanto maior, mais atenuada e menos nítida ela se parece. Além disso, se a imagem for muito pequena ou muito grande ela poderá não ser suficientemente visível para todos os alunos da classe.

2 – Definindo a luminosidade

         Como a imagem projetada no anteparo (parede, telão, lousa, etc.) concorrerá com a luz de fundo do ambiente, o ideal é deixar o ambiente em situação de penumbra. Um ambiente muito escuro dispersa os alunos e dificulta a observação do professor, além de dificultar que o aluno possa fazer anotações em seu caderno durante a atividade. Um ambiente claro demais dificultará a visualização das imagens projetadas. O meio termo é a situação que permite que qualquer aluno enxergue bem o seu caderno, que o professor enxergue bem todos os seus alunos e que todos na sala enxerguem bem as imagens projetadas. Em salas com pouca penumbra procure reduzir o tamanho da imagem projetada para que ela fique mais nítida e brilhante.

3 – Definindo as condições acústicas

         Se sua atividade requer o uso de sons, procure apontar as caixas acústicas para os cantos da parede oposta onde estão o projetor e as caixas de som. Use caixas amplificadas, ainda que sejam “mini caixas”, e negocie anteriormente com os alunos as condições de silêncio durante a apresentação. Se o local tiver muito ruído de fundo vindo das demais salas, procure manter portas e janelas fechadas durante a apresentação.


Requisitos pedagógicos para usar o datashow

         Como qualquer recurso pedagógico “tradicional” que já usamos em nossas aulas e atividades, o uso do datashow envolve objetivos, planejamento, estratégias didáticas e avaliações. Para usá-lo é preciso ter:

   Um objetivo pedagógico claro: O que você quer que o aluno aprenda com essa aula? Que habilidades e competências serão trabalhadas?
   Uma justificativa didática: Porque o datashow vai possibilitar um melhor aprendizado em relação aos recursos “tradicionais”? Qual é o ganho didático?
   Um planejamento do uso: Quanto tempo vai durar a atividade? O que será mostrado, e de que maneira farei isso? Como vou conduzir a atividade?
   Uma avaliação da aprendizagem e do uso do recurso: Como vou avaliar os resultados da aprendizagem dos alunos? Como saberei se o uso do datashow foi realmente mais eficiente do que os métodos “tradicionais”?

         Os objetivos pedagógicos podem ser os mais variados e geralmente estão relacionados aos “conteúdos” ou, melhor dizendo, às competências e habilidades que serão trabalhadas.         Teoricamente todo professor é capaz de ter esses objetivos claros antes de realizar qualquer atividade.
         A justificativa didática para o uso do datashow pode não ser “tão óbvia” quanto o objetivo pedagógico, pois escolher o uso do datashow, em detrimento de outros recursos “tradicionais”, envolve um certo conhecimento sobre as novas possibilidades que as TICs nos oferecem.
         O planejamento da atividade demanda as mesmas habilidades que o professor já tem para planejar suas aulas “tradicionais” e requer, ainda, que o professor tenha uma boa idéia das facilidades e dificuldades que enfrentará ao usar o datashow (transporte, montagem, desmontagem, etc.), de forma que possa explorar os pontos favoráveis e minimizar os pontos desfavoráveis.

Uso do datashow como ilha de edição de vídeo

         A TV, o videocassete (já quase extinto) e o DVD, são recursos que muitos professores já utilizam e, geralmente, estão associados a atividades onde os alunos trabalham com filmes, documentários, ou trechos de vídeos com conteúdos potencialmente interessantes para a aprendizagem de um determinado tema. Todos esses recursos podem ser substituídos com vantagens pelo datashow, pois além dele permitir a apresentação desses vídeos em uma tela maior do que as telas de TV comuns, também é possível ter um controle muito maior sobre a projeção ou a edição das imagens.
         Esse controle não deriva diretamente do datashow, mas sim do uso do computador. Com o player do computador é possível parar o filme em qualquer momento e destacar um trecho da imagem, saltar para qualquer outra posição, ampliar e reduzir a imagem, etc. Além disso, com o computador e algum software de edição de imagem ou vídeo, é possível inserir comentários, recortar trechos, fazer montagens, modificar a trilha sonora, e até mesmo criar efeitos especiais.
         O datashow não é apenas uma TV de tela gigante, ele é uma ferramenta que, em parceria com o computador, torna-se uma ilha de edição de vídeo, som e imagem, permitindo assim adaptar os vídeos apresentados em função dos objetivos próprios da atividade.

Uso do datashow como projetor de slides

         Essas apresentações são meios poderosos para apresentar idéias de forma sintética e elegante. O uso do datashow, e do computador acoplado a ele, permite também que apresentemos galerias de imagens sem ter que inserir essas imagens em slides. Isso nos dá bastante flexibilidade para navegar entre imagens e mesmo para modificá-las “just in time” (no momento da aula). O mesmo vale para pequenos textos (como trechos de poesia), resumos, gráficos e tabelas que temos armazenados no computador ou que podemos baixar da internet. Substituir a apresentação de slides pela apresentação direta desses documentos pode ser vantajoso, em alguns casos, pela maior flexibilidade que teremos para manipulá-los. No entanto, ao substituir a apresentação de slides pela apresentação direta de imagens e textos, é preciso estabelecer um roteiro bem planejado de apresentação (como se fossem slides mesmo!) e garantir que a visualização das imagens projetadas não seja comprometida pela formatação (tamanho da letra, cores, etc.).

Uso do datashow como ferramenta interativa

         Um texto pode ser construído colaborativamente pela classe enquanto projetado por um datashow. Laboratórios virtuais podem mostrar o andamento de reações químicas e seus parâmetros podem ser ajustados durante a apresentação. Simuladores, animações em flash e softwares interativos podem ser usados de forma colaborativa pela classe toda quando usamos um datashow. O fato do datashow projetar na tela tudo aquilo que estiver sendo visto na tela do computador nos permite compartilhar o computador do professor com toda a classe. O limite para o uso desse recurso só depende do limite da nossa própria criatividade.

Uso do datashow como internet compartilhada

         Um uso muito especial e compartilhado do datashow ocorre quando temos acesso a internet no computador ligado ao datashow. Esse acesso e a possibilidade de compartilhar a tela do computador nos permitem “navegar na internet junto com a classe”. Isso é bastante útil quando pensamos no potencial de uso das ferramentas de web disponibilizadas na própria internet, como o Google Maps, o Youtube, os museus virtuais e a infinidade de objetos educacionais disponíveis na rede. Muito melhor do que criticar a falta de habilidade do aluno ao usar a internet para pesquisar, por exemplo, é ter esse recurso em mão para mostrar aos alunos como devem pesquisar e estudar usando os recursos da rede. Reconstruir o currículo à partir dessa perspectiva pode tornar as aulas muito mais ricas e interessantes, além de possibilitar aos alunos uma melhor compreensão de como a rede pode ser usada para seus estudos.

Uso do datashow pelos alunos

         Evidentemente o professor não é, e nem pode ser, o único usuário do datashow. O aluno também é seu usuário na medida em que o professor migrar a forma de apresentação de trabalhos e seminários para essa ferramenta. Já foi o tempo em que os alunos iam para a frente da sala segurar uma cartolina decorada com recortes de livros e revistas e ficavam lendo tiras de papel com anotações sobre o assunto que estavam apresentando. Com o uso do datashow agora os alunos podem apresentar trabalhos na forma de apresentações multimídia (slides, filmes, músicas, etc.).

         Acho que já está bastante claro, pelos exemplos anteriores, que as possibilidades são imensas e que dependem de como o professor planejará suas aulas, do conhecimento que ele tiver sobre os recursos disponíveis na internet, na escola ou na igreja. Finalmente, da sua capacidade de gerir o currículo de um ponto de vista mais autônomo, onde ele, professor, passa a ser o ator principal no planejamento de suas aulas, ao invés de deixar isso por conta apenas dos livros didáticos disponíveis.

Além de usar também é preciso cuidar!

         O datashow ainda é um aparelho frágil e caro e, por isso mesmo, é preciso cuidar bem dele. Aqui vão algumas sugestões para evitar “acidentes” com o datashow e para prolongar seu tempo de vida.

   Transporte e armazenamento: transporte com cuidado e sempre dentro da bolsa onde ele é guardado. Evite pedir que os alunos transportem o datashow, pois eles podem não ter lido esse artigo e podem não saber que cuidados tomar. Guarde em lugar seco e arejado e nunca coloque outros objetos sobre o datashow. Guarde sempre desmontado e mantenha seus cabos (de vídeo e de energia) guardados na mesma bolsa onde guarda o aparelho, no local apropriado dela.
   Ligamento e desligamento: Ao ligar o aparelho pode ocorrer de demorar para começar a funcionar. Não tenha pressa e lembre-se de que não adianta “bater nele”. Ao desligar faça-o pelo aparelho e aguarde que ele mesmo se desligue antes de retirar o cabo de força da tomada (os aparelhos “se resfriam” antes de se desligarem).
   Manipule com cuidado: o datashow é frágil e tem componentes que podem se danificar devido a choques. Evite trepidações, batidas e chacoalhões. Obviamente o datashow não gosta de tomar banho, fica irritado com a poeira do giz e não quer ser derrubado. Lembre-se: cuidado, frágil!
   Monte em local adequado: Ao montá-lo sobre uma mesa ou carteira, certifique-se de ninguém vai passar por ali e “tropeçar” na mesa ou nos cabos de energia. Muitas quebras de datashow ocorrem por essa razão. É sempre bom explicar isso para os alunos e “isolar” a área próxima ao local de montagem do aparelho.
   Aumente a vida útil da lâmpada: a parte mais cara do datashow (custa quase o preço dele próprio) é sua lâmpada. Ela tem uma vida útil limitada e um dia vai queimar-se naturalmente, mas você pode prolongar o tempo de vida dessa lâmpada. Evite batidas no aparelho, não deixe o datashow ligado quando não estiver de fato utilizando e, sempre que for fazer uma pausa na apresentação, coloque-o no modo de “tela branca” (os aparelhos têm uma opção de “não projetar nada” para economizar o uso da lâmpada quando necessário). Além disso, há regulagens “econômicas” no próprio aparelho.

Conclusões e reflexões sobre o uso do datashow

         O uso do datashow em sala de aula possibilita uma abordagem inovadora do currículo, permite a inserção de ferramentas colaborativas nas práticas pedagógicas, amplia o universo de informações que o professor leva para a sala de aula. Além de tornar mais simples determinadas atividades expositivas em que o professor precisa se empenhar muito na lousa, liberta o professor da tirania do livro didático, possibilita aos alunos aprendizagens diretamente ligadas ao mundo digital moderno onde ele vive e torna as aulas mais interessantes, dinâmicas e ricas em possibilidades.
         Em contrapartida, o professor é muito mais exigido no campo de suas competências como educador, precisa dedicar um tempo extra à pesquisa de recursos na internet, tem que fazer planejamentos de aula “de fato” (e não apenas “pro-forma”, como muitas vezes ocorre) e, claro, tem que dispor dos recursos necessários em sua escola ou igreja. Além disso, como o uso da tecnologia digital ainda está bastante sujeito as intempéries diversas, é sempre preciso ter um “plano B” que permita o desenvolvimento da aula quando o datashow não estiver disponível.
        



ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do Datashow, Professor Digital, SBO, 06 abril 2011. Disponível em: . Acesso em: 19/05/12
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