MATERIAIS PARA ENRIQUECER O SEU MINISTÉRIO!
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domingo, 20 de abril de 2014
LEMBRANÇAS DA PÁSCOA 2014
A lembrancinha da Páscoa que demos
as crianças da igreja este ano.
Uma sacolinha cheia de guloseimas.
Uma delícia!
A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO PROJETO DE DEUS PARA OS FILHOS
“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam
em seu coração. Ensina-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas
quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se
deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na
testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.” (Dt
6:6-9)
O projeto de Deus para os
nossos filhos é transformar o coração deles (de dentro para fora) através
da ação redentora e transformadora do Espírito Santo nos méritos do sacrifício
de Cristo na cruz.
Deus tem um papel para nos
pais nesse processo todo. De fato nós não temos poder de salvar nem transformar
o coração de ninguém, somente Deus fazê-lo, mas no processo da ação do Pai
Celestial ele nos escolheu como pais terrenos e nos deu algumas tarefas.
Assim na conversão é Deus
quem opera, mas o faz através da proclamação humana das verdades do Evangelho,
no processo de resgate dos nossos filhos também é Deus quem opera, mas o faz
através da ação dos pais.
O projeto de Deus para os
pais inclui basicamente duas ações centrais: instrução e correção. Para ficar mais fácil a compreensão,
podemos comparar nesse caso a saúde física como a saúde espiritual. Par que
nossos filhos tenham saúde física nós devemos basicamente nutrir (alimentar)
e dar remédios (para correção de alguma doença quando ela aparece). Idem
para a saúde espiritual: nutrição e correção (remédio).
A função dos pais então seria alimentar os
filhos com as “coisas” de Deus e quando eles se perdem (ficam doentes
espirituais) dar o remédio (correção).
Quero ressaltar duas afirmações:
·
Se os pais forem omissos no seu papel de nutrir e corrigir, os
filhos pagarão o preço;
·
O que sustenta a saúde espiritual é a nutrição e não correção. O
que sustenta a vida é o alimento não o remédio. É claro que deveremos como pais
cristãos usar a disciplina, mas o que manterá nossos filhos em pé será o
alimento diário do ensino na Palavra de Deus.
Nós não podemos salvar os
nossos filhos, mas podemos ser co-participantes da felicidade ou da falta dela
na vida deles!
Adaptado do site Educando Filhos.
A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM AS CRIANÇAS
.
Ensinar ás
crianças a respeito de Deus e sua Palavra é de vital importância.
Em uma sociedade
que valorizam jovens e adultos, por sua capacidade e vigor para trabalhar e
progredir, crianças e idosos continuam a margem e negligenciados. Apesar de
inúmeros esforços e campanhas para a sua valorização, melhoria e qualidade de
vida e reconhecimentos de direitos da criança; muitas ainda sofrem o abandono,
a fome, a nudez e a violência.
Poucos são as pessoas que conhecem a uma
Deus vivo e verdadeiro.
O que faz a
diferença na vida, em uma sociedade, em uma cultura? Jesus.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e
a vida.” (João 14:6). A Palavra de Deus é verdade e vida (João 17:17 e
16:68) . Toda criança tem o direito de conhecer a Verdade e a Vida. Um
professor cristão tem a oportunidade de ensinar a Palavra de Deus e colocá-la
no coração de uma criança ou adolescente 1 ou 2 horas por semana. Mas Satanás
está semeando constantemente sua semente de morte, matando aos poucos a
inocência e quietude das nossas crianças e destruindo sua disposição em crer em
um Deus Verdadeiro e Poderoso, que enviou seu Filho amado Jesus para morrer e
perdoar a cada um de nós, mesmo sendo ainda pecadores.
Está é a hora,
vamos orar, pregar as Boas Novas de Salvação a estes pequenos corações, lutar,
porque as portas do inferno não prevalecerão contra os escolhidos de Deus.
Esforça-te e seja valente, o tempo é chegado,
há espaço para você querido irmão! Que o amor de Deus inunde seu coração e o
Espírito Santo o impulsione a realizar este importante trabalho com os
pequeninos.
“Jesus colocou as
pequeninos numa posição privilegiada ao afirmar que o Reino de Deus pertencia a eles e que os adultos só
entrariam nesse reino caso se tornassem como crianças (Mt 18:1-14; Mt 19:13-15) . Jesus não exerceu um ministério
especifico junto aos menores, entendendo-os como incluídos nas famílias a que
pertenciam. No entanto, Ele não só mostrou a importância das crianças para
Deus, mas exortou os seus seguidores a dedicarem a elas especial atenção e
cuidado (Mt 18:5; Mc9:42).
ADESIVO PARA MATERIAL DE EBD
Retirei essa figura do blog da Sandra Mac e colocamos no material que entregamos aos professores este ano no começo das aulas da EBD. Obrigada Sandra por disponibilizar coisas tão lindas que ajudam o nosso ministério!
Uma Nova Vida para a Escola Dominical
por Valmir Nascimento Milomem
Ao longo de toda sua história a Escola Dominical sempre enfrentou grandes
desafios e críticas para se estabelecer e seguir adiante. O próprio Robert
Raikes, que idealizou a primeira escola dominical com o objetivo de promover
ensino para as crianças carentes da sua cidade, foi confrontado por religiosos
da sua época que não acreditavam na importância e na necessidade de tal
instituição de ensino.
Os desafios ainda permanecem. Entretanto, atualmente as maiores
críticas não dizem respeito ao binômio importância/necessidade da Escola Dominical, mas sim em referência
à sua eficácia. Há quem a rotule como algo arcaico e ultrapassado; uma
verdadeira relíquia de tempos imemoriais que não consegue atingir seus
objetivos dentro do mundo contemporâneo.
Em geral, tais afirmações são feitas levando-se em consideração
as características predominantes apresentadas por boa parte das EBDs espalhadas
pelo Brasil, onde é possível constatar baixa freqüência de
alunos; inexistência de planejamento; ausência de ações inovadoras
e, sobretudo, falta de investimento em estrutura física e qualificação do corpo
docente. Por esses motivos alguns chegam ao limite de afirmar que estamos
vivenciando a crise da escola oficial do cristão, que é a EBD.
Seriam essas assertivas verdadeiras? A Escola Dominical é uma
instituição ultrapassada ou uma relíquia antiquada, ou estamos simplesmente
presenciando a sua crise?
EBD: um dinossauro?
No livro Redescobrindo a alegria das manhãs de domingo, Ken
Hemphil lembra que “a Escola Dominical não é um dinossauro”, o que existe é uma
compreensão equivocada sobre a forma como ela deve ser mantida e gerenciada.
Hemphil escreve que nossa intenção não deve ser preservá-la por simples
nostalgia, antes “temos de descobrir ferramentas e organizações que nos
capacitem a cumprir a Grande Comissão da maneira mais eficiente possível”. Isto é, a Escola Dominical deve
ser salvaguardada não somente por se tratar de algo histórico e que vem sendo
utilizado ao longo dos anos pela igreja cristã, mas sim em razão da enorme e
crescente necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser
obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus.
Portanto, não se pode generalizar afirmando-se que a Escola
Dominical, enquanto instituição, é ineficaz e que passa por um período de
crise. Diferentemente, o que existe é um número significativo de igrejas que
não conseguem dar às suas EBD´s o dinamismo necessário para que possam atrair
alunos e prover ensino bíblico de qualidade. A crise, pode-se dizer, é
localizada, presente em congregações incapazes de introduzir ações que
possibilitem promover a contento o processo de ensino/aprendizagem das Sagradas
Escrituras.
Nova Vida para a Escola Dominical
Revitalizar não é simplesmente adotar ferramentas pedagógicas
modernas para a educação cristã, mais do que isso, como o
próprio nome diz, é dar nova vida à EBD por meio de um conjunto de ações
estratégicas aplicadas em parceria dentro da igreja, de modo contínuo e
permanente.
De forma sucinta, listo abaixo algumas ações e fatores que podem
auxiliar os líderes na revitalização da sua Escola Dominical:
Apoio da liderança
- O sucesso da EBD está intimamente ligado ao apoio que recebe
da liderança. Assim, o líder deve acompanhar e apoiar incondicionalmente tanto
o planejamento quanto as atividades da Escola Dominical, a fim de que sirva
como exemplo para toda a igreja.
Investimento em estrutura e materiais didáticos
– Sob o ponto de vista organizacional a Escola Dominical deve
ser encarada como uma escola normal que para se manter e atingir a eficiência
necessita invariavelmente de estrutura física em condições capazes de
recepcionar os alunos, bem ainda de recursos didáticos que possibilitem aos
educadores a utilização de métodos diversificados de ensino.
Planejamento
– Antes do início da cada trimestre é indispensável a realização
de uma ampla reunião com todos os envolvidos com o fim de traçar o planejamento
estratégico da Escola Dominical. O planejamento estabelece antecipadamente qual
o roteiro será percorrido, indicando “o quê”, “quando”, “por quem” e “como”
será feito. Jesus falou sobre esse assunto em Lucas 14.28: “Se um de vocês quer
construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o
dinheiro dá”.
Reunião constante com os professores
Reunião constante com os professores
Reuniões
– Pelo menos uma vez por mês é importante que a superintendência
realize reuniões com os professores, a fim de, conjuntamente, refletirem sobre
o andamento das atividades educacionais, propor mudanças e indicar melhorais
que devam ser implementadas.
Campanhas de incentivo
- Realização de campanhasde premiação – Dentro das atividades da
EBD, é interessante que se promova campanhas de incentivo aos alunos,
premiações e brincadeiras diversas.
Realização de marketing
– Marketing não se confunde com simples propaganda. Como explica
o Pr. César Moisés em seu livro Marketing para a Escola Dominical,
o marketing para a Escola Dominical tem como propósitos: atrair, conquistar e
manter alunos na instituição. Ainda, Esdras Costa Bentho escreve que: “se a
Escola Dominical pretende atender os seus alunos com eficácia é necessário,
primeiro, conhecê-lo, saber quem ele é, segundo, entendê-lo, isto é, identificar
o que ele quer, para somente depois traçar uma estratégia ou plano de marketing
a fim de atendê-lo em suas necessidades.”
Eventos de qualificação de professores
– De nada adiante levar os alunos para a igreja no domingo pela
manhã se os professores não estiverem devidamente capacitados para o ensino das
lições bíblicas. Por isso, outra ação fundamental para revitalizar e dinamizar
a EBD é a realização periódica de palestras e/ou seminários de capacitação e
qualificação do corpo docente. O aperfeiçoamento deve dizer respeito tanto ao
conteúdo doutrinário quanto aos métodos de ensino.
A Importância do Ministério Infantil
Quando
ignoramos as crianças nos tornamos responsáveis pelas consequências ruins que
as cercam...
A fome do inimigo pelas crianças é
insaciável. Ele sabe o potencial dos pequeninos, por isso tenta impedi-las de
conhecerem a Jesus. A Bíblia nos mostra muito claramente como Jesus as ama e se
importa com elas e nos desperta para este chamado. As crianças são membros do
corpo de Cristo. É tempo de investir no Ministério Infantil, em obediência a
palavra de Deus: “Ide, por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”
(Marcos 16.15). Toda criatura, inclui as crianças.
Sabemos que a base da personalidade
das crianças é formada logo nos primeiros anos de vida. Assim como elas estão
abertas para conhecer a Jesus, também estão para o mal. “Até a criança mostra o
que é por suas ações; o seu procedimento revelará se ela é pura e justa.”
(Provérbio 20.11)
As crianças sempre foram alvos do diabo, pois ele sabe a importância de investir nesta fase da vida do ser humano. Podemos ver isso no livro de 2 Reis que conta histórias de reis que começaram a reinar ainda crianças. Eles governaram de acordo com a influência que receberam. Vale conferir a história de Manassés, um menino de apenas 12 anos, que influenciado pelas mentiras de Satanás, praticou o mal mais do que qualquer outro rei antes dele (2 Reis 21.1). A História de Josias foi diferente, ele começou a reinar com oito anos e fez o que era reto diante do Senhor, escolhendo andar nos caminhos de Davi (2 Reis 22.1).
As crianças sempre foram alvos do diabo, pois ele sabe a importância de investir nesta fase da vida do ser humano. Podemos ver isso no livro de 2 Reis que conta histórias de reis que começaram a reinar ainda crianças. Eles governaram de acordo com a influência que receberam. Vale conferir a história de Manassés, um menino de apenas 12 anos, que influenciado pelas mentiras de Satanás, praticou o mal mais do que qualquer outro rei antes dele (2 Reis 21.1). A História de Josias foi diferente, ele começou a reinar com oito anos e fez o que era reto diante do Senhor, escolhendo andar nos caminhos de Davi (2 Reis 22.1).
Desperta Igreja! As crianças
precisam de nós. Somos responsáveis por elas. Quando não somos compromissados
com elas e com a Palavra, quando como Igreja as ignoramos e as relegamos “às
salinhas” para não atrapalhar os pais, quando não desenvolvemos um trabalho
focado e adaptado à linguagem, nos tornamos responsáveis pelas consequências
ruins que acabam acontecendo.
Acorda! É tempo de valorizar os
líderes de crianças, de darmos suporte a eles. É tempo de sustentarmos e
cuidarmos dos missionários espalhados pelo mundo, que dão suas vidas para
evangelizarem as crianças, obedecendo ao chamado de Deus.
Peçamos perdão a Deus por termos
impedido que as crianças se achegassem a Jesus. Pelo tempo em que as
abandonamos. Pelo tempo em que a educação ficou por conta da TV. Por termos
permitido que os amigos delas fossem os virtuais. Pelo descaso com o Ministério
Infantil. Por termos permitido que o mundo investisse tanto nelas através de
jogos, brinquedos, livros, filmes etc.
“Os “Samuéis e Salomãos” da igreja se
tornam sábios em sua juventude.
Os “Davis e Josias” são maleáveis de coração quando têm pouca idade.
Leia acerca da vida da maioria dos ministros eminentes e você com frequência descobrirá que sua história como cristão começou bem cedo”.
(Charles Spurgeon)
Os “Davis e Josias” são maleáveis de coração quando têm pouca idade.
Leia acerca da vida da maioria dos ministros eminentes e você com frequência descobrirá que sua história como cristão começou bem cedo”.
(Charles Spurgeon)
Extraído da Net
(Departamento Infantil)
PANORAMA GERAL DO LIVRO DE GÊNESIS
GÊNESIS
DE
QUE TRATA ESSE LIVRO? Os
primeiros – o Universo, pessoas, famílias, nações. A palavra gênesis significa
“princípio”, e o livro de Gênesis é o fundamento para o restante da Bíblia.
QUEM
O ESCREVEU? As
tradições judaica e cristã afirmam que o autor foi Moisés.
QUANDO
ESTAS COISAS ACONTECERAM?
Este livro cobre o período que vai do início dos tempos até a época de 1.400
a.C.
ONDE
ESTE LIVRO SE ENCAIXA?
No começo da fila, tanto em termos históricos como espirituais.
O
ESBOÇO
×
Capítulos
1 - 3: Criação; Adão e Eva; pecado
×
Capítulos
4 - 5: Genealogias
×
Capítulos
6 - 9: Noé
×
Capítulos
10 - 11: Crescimento das nações; torre de Babel
×
Capítulos
12 - 23: Abraão
×
Capítulos
24 - 26: Abraão e Isaque
×
Capítulos
27 -36: Jacó
×
Capítulos
37 - 50: José
CONCEITOS
PRINCIPAIS: A
expressão “Esta é a história de...” é usada para demarcar as seções principais
do livro.
PERSONAGENS
×
ADÃO:
O primeiro homem
×
EVA:
A primeira mulher
×
CAIM:
O primeiro assassino
×
NOÉ:
Deus o usou para salvar seres humanos e animais
×
ABRAÃO:
Deus o escolheu para ser o pai do povo judeu
×
ISAQUE:
Filho de Abraão
×
JACÓ:
Filho de Isaque; seu nome foi mudado para Israel.
×
JOSÉ:
Filho favorito de Jacó; Deus o usou para salvar a família de Jacó da fome.
TEMPO
DE LEITURA: 1h45min
VALE
A PENA MEMORIZAR
§
Palavras
iniciais da Bíblia em 1:1.
No princípio Deus criou os céus e a terra.
§
Palavras
de José em 50:20.
Vocês planejaram o mal contar mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje
fosse preservada a vida de muitos.
APRENDENDO
UM POUCO MAIS
§
O
trabalho é bom: Deus
deu uma tarefa importante para Adão realizar, e ele a cumpriu bem. Não é por
acaso que os homens tem satisfação em seu trabalho; o Senhor planejou dessa
forma.
§
O
casamento é bom: Em
certo sentido, Adão estava incompleto até Deus Criar Eva.
§
O
pecado é uma realidade que todos devem enfrentar: Uma vez que Adão e Eva pecaram, todos
nós fomos corrompidos. Isso significa que nem sempre podemos confiar em nossos
instintos em relação aquilo que é certo e errado. Em vez disso, precisamos de
uma direção moral independente: a Palavra de Deus.
Fonte: Bíblia de Estudo: Desafios de
todo homem.
Uso pedagógico de apresentações de slides
Por que o professor deveria se interessar por apresentações de slides ?
Uma apresentação de slides digital tem
muitas utilidades para o professor. Abaixo listamos algumas possibilidades:
- Ela permite a apresentação do
resumo de uma aula de forma organizada e pode, portanto, servir de roteiro
de estudo para o aluno;
- É possível apresentar esquemas,
desenhos, ilustrações ou qualquer outro tipo de imagem digitalizada;
- Além das imagens, a apresentação
de slides digital permite que se agregue som e movimento, ou seja, é
possível até mesmo inserir filmes em uma apresentação digital;
- Os diversos recursos de
formatação e de criação de efeitos especiais dão à apresentação um aspecto
profissional e dinâmico que pode ser bastante didático e agradável para os
alunos;
- As apresentações feitas em
computador podem ser armazenadas, modificadas, reaproveitadas,
distribuídas e compartilhadas na internet;
- O custo (em tempo e dinheiro)
para produzir apresentações de slides digitais é muito pequeno e o
benefício de utilizá-las pode ser bem grande;
- Para produzir uma boa
apresentação de slides digital não é preciso nenhum conhecimento sobre
computadores além do necessário para produzir um texto formatado em um
editor de textos comum;
- As apresentações de slides são
também ferramentas de autoria, tanto para professores quanto para alunos;
- Os professores precisam ter
contato com essa tecnologia para se capacitarem melhor e dinamizar as
aulas, pois hoje em dia as apresentações de slides digitais são muito
comuns;
- Já existe uma variedade enorme de
objetos educacionais na forma de apresentações de slides digitais
disponíveis e compartilhadas na internet, e esse número cresce a cada dia;
- Apresentações podem ser usadas em
aula, em reuniões de pais e em eventos da igreja.
Requisitos
pedagógicos para uma boa apresentação de slides
Quer você produza suas próprias
apresentações, quer você as obtenha na internet, antes de usá-las é bom saber
que:- Uma apresentação de slides com
fins educacionais precisa ter “conteúdo”
e esse conteúdo precisa ter qualidade.
É imprescindível que os conceitos e as informações apresentadas sejam
corretas, estejam atualizadas e sejam apresentadas em uma linguagem clara,
objetiva, precisa e concisa;
- A apresentação deve ter o papel
de guia e ser acompanhada de uma discussão e de uma reflexão sobre os
assuntos tratados. Uma apresentação não pode se esgotar em si mesma ou ser
vista como uma “página de conteúdo da revista”. Apresentações são resumos
de ideias organizados de forma didática;
- Para que uma apresentação de
slides possa substituir com vantagens um resumo escrito em lousa, é
preciso que ela incorpore elementos que dificilmente poderiam ser
apresentados em lousa, como sons e imagens, por exemplo;
- O tempo de apresentação dos
slides e a quantidade de conceitos e informações apresentadas, bem como o
tamanho total da apresentação, devem ser dimensionados de maneira que se
possa tratá-los dentro do espaço da aula, sem criar descontinuidades e sem
exigir um número excessivo de aprendizagens;
- A apresentação não substitui o
trabalho do professor e nem deve ocupar um tempo muito grande da aula,
podendo ser intercalada com intervenções do professor e dos alunos ou com
o uso de outros recursos (como a lousa, demonstrações, atividades dos
alunos, etc.);
- A sequência de slides, as
imagens, sons e outros recursos incorporados à apresentação devem ser
didaticamente válidos, ou seja, tudo o que for apresentado deve ter um
objetivo educacional claro e planejado;
- É importante fornecer as fontes
de pesquisa usadas para gerar a apresentação e dar os créditos necessários
para todos os autores e colaboradores;
- Como a apresentação de slides é
uma ferramenta essencialmente “visual”, é preciso um cuidado especial com
o design e o uso de fontes, cores, imagens e efeitos especiais. Uma
apresentação com caráter pedagógico não deve ser apenas um show
pirotécnico de efeitos especiais.
Aspectos
técnicos de uma boa apresentação
Há um certo consenso de que uma boa
apresentação de slides deve possuir algumas características técnicas que a
torne agradável, acessível e eficiente como ferramenta de comunicação. Seguem
abaixo algumas características técnicas que uma boa apresentação de slides
digital deve possuir:
- A apresentação deve ser visível
por todos na sala. Posicione o telão em um local que permita sua
visualização por todos os presentes e faça sua exposição ao lado e não na
frente do telão. Se for obrigado a ficar um pouco mais distante do telão,
use um apontador laser para apontar; se estiver próximo ao telão e este
for pequeno, use um apontador do tipo “vareta”;
- A letra utilizada para os textos
dos slides deve ter um tamanho suficientemente grande para que todos
possam ler os textos, mesmo aqueles que estão mais distantes do telão. Evite
usar fontes com tamanho menor do que 20. Especialistas recomendam o uso de
fontes com tamanho 30;
- Procure usar apenas as fontes
(tipos de letras usadas pelo computador) mais comuns e disponíveis em
todos os computadores (Arial, Verdana, Times New Roman). Uma fonte
“sofisticada” pode não existir no computador onde a apresentação será
executada e, nesse caso, seu texto pode ficar desconfigurado;
- Evite usar cores de fundo ou
imagens de fundo escuras, com muito contraste ou muito detalhadas. As
cores claras, ou mesmo o fundo branco, permitem uma visualização melhor
para quem está distante do telão e evitam problemas de contraste com as
cores das letras ou problemas de interpretação das cores pelo projetor.
Além disso, a iluminação local também pode afetar as cores mostradas no
telão;
- Evite usar letras coloridas e
use-as apenas quando quiser destacar uma palavra ou frase
importante. Textos coloridos raramente causam um bom impacto visual, as
cores do projetor nem sempre são iguais as cores vistas na tela do computador
e a escolha infeliz da cor da letra e do fundo da apresentação podem
tornar a visualização do slide difícil ou mesmo muito desagradável;
- Use apenas os dois terços
superiores do espaço do slide, pois em muitas salas o público mais
distante não consegue enxergar a área total do telão e têm dificuldade
para ver o terço inferior do slide;
- Procure não usar imagens
reduzidas demais. É preferível que uma imagem seja apresentada em um slide
próprio, acompanhada apenas de um título e de sua legenda, do que inserida
no meio de um texto. O mesmo vale para gráficos e figuras em geral;
- Efeitos de transição de slides
dão um aspecto mais dinâmico à apresentação e a tornam menos “monótona”,
mas não têm nenhum impacto na aprendizagem dos conteúdos do slide;
- As animações de objetos (textos e
figuras que entram em cena de determinada forma e em momentos distintos de
um mesmo slide) devem ser usados com bastante cuidado. Use efeitos de
animação apenas quando quiser apresentar itens de forma sequencial e evite
“efeitos pirotécnicos” que podem contribuir mais para a desatenção do que
para a atenção do seu público sobre o conteúdo exposto;
- Evite listar mais do que três
itens (parágrafos) em um mesmo slide. O excesso de informações
concentradas em um mesmo slide prejudica a compreensão do conteúdo exposto
e causa a impressão de “complexidade do assunto”. Preferencialmente coloque
nos slides apenas as ideias principais e não explicações ou detalhes;
- Evite apresentações de slides com
muitos slides. Uma apresentação com mais de 30 slides causa muito mais a
sensação de ser um livro do que de ser uma apresentação multimídia
propriamente dita. Especialistas recomendam no máximo 10 slides;
- Antes de a apresentar slides com
sons ou vídeos inseridos nos slides, verifique se o local utilizado possui
caixas de som capazes de criar sons audíveis em todo o ambiente. É muito
desagradável assistir um vídeo com som sem poder ouvir corretamente as
falas ou a música;
- Sempre que for inserir um filme
em um slide, escolha a opção de apresentá-lo em tela cheia. Vídeos
apresentados em áreas pequenas são de difícil visualização e tornam
praticamente impossível a leitura de legendas quando elas estão presentes;
- Se tiver dificuldade para
visualizar o telão ou a tela do computador da posição onde você se encontra
durante a apresentação, tenha em mãos uma cópia impressa dos slides que
serão apresentados;
- Antes de fazer uma apresentação,
execute a apresentação no seu computador ou, preferencialmente, usando um
projetor de slides multimídia (datashow) para se certificar de que os
slides aparecerão conforme você planejou;
Encontrando
apresentações na internet
Existem milhares de apresentações de
slides digitais compartilhadas na internet que você poderá baixar e usar com
seus alunos. Essa facilidade só existe porque muitas pessoas compartilham suas
apresentações com os demais. Faça o mesmo com as apresentações que você mesmo
criar.
Uma forma extremamente simples de
encontrar apresentações prontas na internet consiste em usar um buscador como o
Google. Tomando com exemplo esse buscador, experimente digitar o assunto que
está procurando e acrescente a expressão “filetype:ppt” no final do seu texto
(algo como “moisés filetype:ppt”, sem as aspas). Aparecerão centenas de links
para apresentações no formato usado pelo PowerPoint (extensão “ppt”) sobre o
tema Moisés. Além da extensão “ppt” também há outra extensão de arquivo
bastante utilizada para apresentações: o “pps”. Nesse caso sua frase de busca
seria algo como “moisés filetype:pps”, sem aspas.
Atenção! Antes de passar algo retirado
da internet para os seus alunos verifique se as informações colocadas ali são
corretas.
Criando e
compartilhando apresentações de slides digitais
Para criar uma apresentação de slides
digital você precisa de um software de criação de apresentações. O mais
comumente usado talvez seja o PowerPoint,
que vem geralmente no pacote de softwares de escritório Microsoft Office. O
único inconveniente do PowerPoint é que ele é parte de um pacote de softwares
pago. Mas você também pode usar um software muito semelhante e gratuito, o Impress, que é instalado
com o pacote de escritório OpenOffice, ou com a versão brasileira do
OpenOffice, o BrOffice. O Impress é totalmente gratuito e tem as mesmas
funcionalidades que o PowerPoint.
Para aprender a usar esses softwares
de gerações de apresentação há milhares de apostilas, tutoriais e apresentações
na internet que tratam desse assunto. Mas há dois recursos muito pouco
explorados pelos professores e que podem ajudá-los imensamente:
- A ajuda do próprio software: todo software vem acompanhado de
uma “Ajuda” que pode ser acessada diretamente no próprio software e que é
um manual completo sobre como fazer cada coisa. Consultando a ajuda do
próprio software geralmente se resolve mais de 90% das dúvidas sobre como
usar o software;
- A aprendizagem colaborativa: embora professores gostem que
seus alunos trabalhem em grupos de forma colaborativa, poucos usam esse
recurso para seu próprio aprendizado tecnológico. Sentar-se ao lado de um
colega que já tem alguma experiência, ou dos próprios alunos, e solicitar
ajuda, ainda é um dos meios mais eficazes para aprender a usar as novas
tecnologias.
Ao usar ou adaptar uma apresentação
feita por outra pessoa, mesmo que você a modifique bastante, dê ao autor
original o crédito pela apresentação que você modificou. Faça isso na página de
créditos onde você colocará também a sua informação de contato. Faça a mesma
coisa quando criar uma apresentação baseada em textos de blogs, livros ou
outras fontes, procurando sempre citar corretamente as fontes utilizadas.
ANTONIO,
José Carlos. Uso pedagógico de apresentações de slides digitais, Professor Digital,
SBO, 17 jul. 2010. Disponível em:
.
Acesso em: 18/07/12.
Uso pedagógico do Datashow
Um
datashow apenas projeta imagens em um anteparo, mas tem a
vantagem de usar a tecnologia digital. Com essa tecnologia podemos projetar
imagens estáticas ou em movimento e, além disso, podemos sincronizar a projeção
da imagem com uma trilha sonora emitida por algum outro aparelho. Resumindo:
tudo aquilo que podemos visualizar em uma tela de um computador pode ser também
projetado por um datashow. E isso nos permite uma
flexibilidade de uso incrível.
Para
usar o datashow é preciso, além dele próprio, de uma fonte de
imagens digitais. A forma mais eficaz de se obter essa fonte, consiste em ter
um computador ligado ao datashow. E, muito embora qualquer
computador sirva, inclusive os de modelo desktop (computadores
de mesa), é muito conveniente que se use um notebook.
Além do par notebook
+ datashow, se você pretende usar uma
trilha sonora, será preciso ter um aparelho capaz de amplificar o som do notebook
(uma caixa de som amplificada) para que a classe toda possa ouvir. Há
no mercado mini-caixas acústicas muito baratas e suficientemente boas para
atender essa necessidade.
Transportar esse kit, datashow
+ notebook + som, para a sala de aula,
não é difícil e, pode (e deve) ser feito pelo próprio professor. Montar o kit também
é fácil e não requer mais do que três minutos. Basta conectar o cabo de vídeo
entre o datashow e o notebook, conectar o
cabo do som à saída de som do notebook e então
conectar os cabos de energia dos dois aparelhos à tomada.
É claro que já existe no mercado minidatashows
que cabem na palma da mão e que possuem som e memória de
armazenamento para dados. Ou seja, já temos aparelhos que dispensam o notebook
e as caixas de som, além de poderem ser ligados ao celular, a um iPad, um
tablet, enfim, a qualquer coisa que forneça dados digitais.
No entanto, esses aparelhos ainda são
muito caros ou bastante limitados em termos de potência. Talvez em alguns meses
já tenhamos aparelhos bem melhores e com mais funcionalidades por preços
acessíveis e com melhor qualidade.
Seja lá qual for o kit que
você disponha, o foco desse artigo é o que vem a seguir: o uso pedagógico do datashow.
Requisitos “do
ambiente” para usar o datashow
1 – Definindo o local de projeção
das imagens
Muitas pessoas imaginam que seja
preciso ter uma “sala especial”, com telão e sistema de som, além de um local
“fixo” para o datashow. Porém, nada disso é
necessário. O telão pode ser substituído por qualquer parede clara da própria
sala de aula, preferencialmente uma parede branca. O melhor ajuste da imagem
projetada se obtém aproximando ou afastando o datashow dessa
parede e ajustando o foco manualmente no próprio aparelho. Esse ajuste pode
tomar como parâmetros dois fatores: tamanho e qualidade da imagem. Quanto menor
o tamanho da imagem, mais brilhante e definida ela é e, quanto maior, mais
atenuada e menos nítida ela se parece. Além disso, se a imagem for muito
pequena ou muito grande ela poderá não ser suficientemente visível para todos
os alunos da classe.
2 – Definindo a luminosidade
Como a imagem projetada no anteparo
(parede, telão, lousa, etc.) concorrerá com a luz de fundo do ambiente, o ideal
é deixar o ambiente em situação de penumbra. Um ambiente muito escuro dispersa
os alunos e dificulta a observação do professor, além de dificultar que o aluno
possa fazer anotações em seu caderno durante a atividade. Um ambiente claro
demais dificultará a visualização das imagens projetadas. O meio termo é a
situação que permite que qualquer aluno enxergue bem o seu caderno, que o
professor enxergue bem todos os seus alunos e que todos na sala enxerguem bem
as imagens projetadas. Em salas com pouca penumbra procure reduzir o tamanho da
imagem projetada para que ela fique mais nítida e brilhante.
3 – Definindo as condições
acústicas
Se sua atividade requer o uso de sons,
procure apontar as caixas acústicas para os cantos da parede oposta onde estão
o projetor e as caixas de som. Use caixas amplificadas, ainda que sejam “mini
caixas”, e negocie anteriormente com os alunos as condições de silêncio durante
a apresentação. Se o local tiver muito ruído de fundo vindo das demais salas,
procure manter portas e janelas fechadas durante a apresentação.
Requisitos pedagógicos
para usar o datashow
Como qualquer recurso pedagógico
“tradicional” que já usamos em nossas aulas e atividades, o uso do datashow
envolve objetivos, planejamento, estratégias didáticas e
avaliações. Para usá-lo é preciso ter:
Um
objetivo pedagógico claro: O
que você quer que o aluno aprenda com essa aula? Que habilidades e competências
serão trabalhadas?
Uma
justificativa didática:
Porque o datashow vai possibilitar um melhor aprendizado em relação
aos recursos “tradicionais”? Qual é o ganho didático?
Um
planejamento do uso: Quanto
tempo vai durar a atividade? O que será mostrado, e de que maneira farei isso?
Como vou conduzir a atividade?
Uma
avaliação da aprendizagem e do uso do recurso: Como vou avaliar os resultados da aprendizagem
dos alunos? Como saberei se o uso do datashow foi
realmente mais eficiente do que os métodos “tradicionais”?
Os objetivos pedagógicos podem ser os
mais variados e geralmente estão relacionados aos “conteúdos” ou, melhor
dizendo, às competências e habilidades que serão trabalhadas. Teoricamente todo professor é capaz de
ter esses objetivos claros antes de realizar qualquer atividade.
A justificativa didática para o uso do
datashow pode não ser “tão óbvia” quanto o objetivo
pedagógico, pois escolher o uso do datashow, em
detrimento de outros recursos “tradicionais”, envolve um certo conhecimento
sobre as novas possibilidades que as TICs nos oferecem.
O planejamento da atividade demanda as
mesmas habilidades que o professor já tem para planejar suas aulas
“tradicionais” e requer, ainda, que o professor tenha uma boa idéia das
facilidades e dificuldades que enfrentará ao usar o datashow
(transporte, montagem, desmontagem, etc.), de forma que possa explorar os
pontos favoráveis e minimizar os pontos desfavoráveis.
Uso do datashow como ilha de edição
de vídeo
A TV, o videocassete (já quase
extinto) e o DVD, são recursos que muitos professores já utilizam e,
geralmente, estão associados a atividades onde os alunos trabalham com filmes,
documentários, ou trechos de vídeos com conteúdos potencialmente interessantes
para a aprendizagem de um determinado tema. Todos esses recursos podem ser
substituídos com vantagens pelo datashow, pois além
dele permitir a apresentação desses vídeos em uma tela maior do que as telas de
TV comuns, também é possível ter um controle muito maior sobre a projeção ou a
edição das imagens.
Esse controle não deriva diretamente
do datashow, mas sim do uso do computador. Com o player
do computador é possível parar o filme em qualquer momento e
destacar um trecho da imagem, saltar para qualquer outra posição, ampliar e
reduzir a imagem, etc. Além disso, com o computador e algum software
de edição de imagem ou vídeo, é possível inserir comentários, recortar
trechos, fazer montagens, modificar a trilha sonora, e até mesmo criar efeitos
especiais.
O datashow não é apenas
uma TV de tela gigante, ele é uma ferramenta que, em parceria com o computador,
torna-se uma ilha de edição de vídeo, som e imagem, permitindo assim adaptar os
vídeos apresentados em função dos objetivos próprios da atividade.
Uso do datashow como
projetor de slides
Essas apresentações são meios poderosos para
apresentar idéias de forma sintética e elegante. O uso do datashow,
e do computador acoplado a ele, permite também que apresentemos galerias de
imagens sem ter que inserir essas imagens em slides. Isso nos dá
bastante flexibilidade para navegar entre imagens e mesmo para modificá-las “just
in time” (no momento da aula). O mesmo vale para pequenos textos
(como trechos de poesia), resumos, gráficos e tabelas que temos armazenados no
computador ou que podemos baixar da internet. Substituir a apresentação de
slides pela apresentação direta desses documentos pode ser vantajoso, em alguns
casos, pela maior flexibilidade que teremos para manipulá-los. No entanto, ao
substituir a apresentação de slides pela apresentação direta de imagens e
textos, é preciso estabelecer um roteiro bem planejado de apresentação (como se
fossem slides mesmo!) e garantir que a visualização das imagens projetadas não
seja comprometida pela formatação (tamanho da letra, cores, etc.).
Uso do datashow como ferramenta
interativa
Um texto pode ser construído
colaborativamente pela classe enquanto projetado por um datashow.
Laboratórios virtuais podem mostrar o andamento de reações químicas e seus
parâmetros podem ser ajustados durante a apresentação. Simuladores, animações
em flash e softwares interativos podem ser usados de forma colaborativa pela
classe toda quando usamos um datashow. O fato do datashow
projetar na tela tudo aquilo que estiver sendo visto na tela do
computador nos permite compartilhar o computador do professor com toda a
classe. O limite para o uso desse recurso só depende do limite da nossa própria
criatividade.
Uso do datashow como internet
compartilhada
Um uso muito especial e compartilhado
do datashow ocorre quando temos acesso a internet no computador ligado ao
datashow. Esse acesso e a possibilidade de compartilhar a tela do computador
nos permitem “navegar na internet junto com a classe”. Isso é bastante útil
quando pensamos no potencial de uso das ferramentas de web disponibilizadas na
própria internet, como o Google Maps, o Youtube, os museus virtuais e a
infinidade de objetos educacionais disponíveis na rede. Muito melhor do que
criticar a falta de habilidade do aluno ao usar a internet para pesquisar, por
exemplo, é ter esse recurso em mão para mostrar aos alunos como devem pesquisar
e estudar usando os recursos da rede. Reconstruir o currículo à partir dessa
perspectiva pode tornar as aulas muito mais ricas e interessantes, além de
possibilitar aos alunos uma melhor compreensão de como a rede pode ser usada
para seus estudos.
Uso do datashow pelos alunos
Evidentemente o professor não é, e nem
pode ser, o único usuário do datashow. O aluno também é seu
usuário na medida em que o professor migrar a forma de apresentação de
trabalhos e seminários para essa ferramenta. Já foi o tempo em que os alunos
iam para a frente da sala segurar uma cartolina decorada com recortes de livros
e revistas e ficavam lendo tiras de papel com anotações sobre o assunto que
estavam apresentando. Com o uso do datashow agora os alunos podem apresentar
trabalhos na forma de apresentações multimídia (slides, filmes, músicas, etc.).
Acho que já está bastante claro, pelos
exemplos anteriores, que as possibilidades são imensas e que dependem de como o
professor planejará suas aulas, do conhecimento que ele tiver sobre os recursos
disponíveis na internet, na escola ou na igreja. Finalmente, da sua capacidade
de gerir o currículo de um ponto de vista mais autônomo, onde ele, professor,
passa a ser o ator principal no planejamento de suas aulas, ao invés de deixar
isso por conta apenas dos livros didáticos disponíveis.
Além de usar
também é preciso cuidar!
O datashow ainda é um aparelho frágil
e caro e, por isso mesmo, é preciso cuidar bem dele. Aqui vão algumas sugestões
para evitar “acidentes” com o datashow e para prolongar seu tempo de vida.
Transporte
e armazenamento: transporte
com cuidado e sempre dentro da bolsa onde ele é guardado. Evite pedir que os
alunos transportem o datashow, pois eles podem não ter lido esse artigo e podem
não saber que cuidados tomar. Guarde em lugar seco e arejado e nunca coloque
outros objetos sobre o datashow. Guarde sempre desmontado e mantenha seus cabos
(de vídeo e de energia) guardados na mesma bolsa onde guarda o aparelho, no
local apropriado dela.
Ligamento
e desligamento: Ao ligar o
aparelho pode ocorrer de demorar para começar a funcionar. Não tenha pressa e
lembre-se de que não adianta “bater nele”. Ao desligar faça-o pelo aparelho e
aguarde que ele mesmo se desligue antes de retirar o cabo de força da tomada
(os aparelhos “se resfriam” antes de se desligarem).
Manipule
com cuidado: o datashow é
frágil e tem componentes que podem se danificar devido a choques. Evite
trepidações, batidas e chacoalhões. Obviamente o datashow não
gosta de tomar banho, fica irritado com a poeira do giz e não quer ser
derrubado. Lembre-se: cuidado, frágil!
Monte
em local adequado: Ao
montá-lo sobre uma mesa ou carteira, certifique-se de ninguém vai passar por
ali e “tropeçar” na mesa ou nos cabos de energia. Muitas quebras de datashow
ocorrem por essa razão. É sempre bom explicar isso para os alunos e
“isolar” a área próxima ao local de montagem do aparelho.
Aumente
a vida útil da lâmpada: a
parte mais cara do datashow (custa quase o preço dele
próprio) é sua lâmpada. Ela tem uma vida útil limitada e um dia vai queimar-se
naturalmente, mas você pode prolongar o tempo de vida dessa lâmpada. Evite
batidas no aparelho, não deixe o datashow ligado
quando não estiver de fato utilizando e, sempre que for fazer uma pausa na
apresentação, coloque-o no modo de “tela branca” (os aparelhos têm uma opção de
“não projetar nada” para economizar o uso da lâmpada quando necessário). Além
disso, há regulagens “econômicas” no próprio aparelho.
Conclusões e
reflexões sobre o uso do datashow
O uso do datashow em
sala de aula possibilita uma abordagem inovadora do currículo, permite a
inserção de ferramentas colaborativas nas práticas pedagógicas, amplia o
universo de informações que o professor leva para a sala de aula. Além de tornar
mais simples determinadas atividades expositivas em que o professor precisa se
empenhar muito na lousa, liberta o professor da tirania do livro didático,
possibilita aos alunos aprendizagens diretamente ligadas ao mundo digital
moderno onde ele vive e torna as aulas mais interessantes, dinâmicas e ricas em
possibilidades.
Em contrapartida, o professor é muito
mais exigido no campo de suas competências como educador, precisa dedicar um
tempo extra à pesquisa de recursos na internet, tem que fazer planejamentos de
aula “de fato” (e não apenas “pro-forma”, como muitas vezes ocorre) e, claro,
tem que dispor dos recursos necessários em sua escola ou igreja. Além disso,
como o uso da tecnologia digital ainda está bastante sujeito as intempéries
diversas, é sempre preciso ter um “plano B” que permita o desenvolvimento da
aula quando o datashow não estiver disponível.
ANTONIO, José
Carlos. Uso pedagógico do Datashow, Professor
Digital, SBO, 06 abril 2011. Disponível
em: .
Acesso em: 19/05/12