“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam
em seu coração. Ensina-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas
quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se
deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na
testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.” (Dt
6:6-9)
O projeto de Deus para os
nossos filhos é transformar o coração deles (de dentro para fora) através
da ação redentora e transformadora do Espírito Santo nos méritos do sacrifício
de Cristo na cruz.
Deus tem um papel para nos
pais nesse processo todo. De fato nós não temos poder de salvar nem transformar
o coração de ninguém, somente Deus fazê-lo, mas no processo da ação do Pai
Celestial ele nos escolheu como pais terrenos e nos deu algumas tarefas.
Assim na conversão é Deus
quem opera, mas o faz através da proclamação humana das verdades do Evangelho,
no processo de resgate dos nossos filhos também é Deus quem opera, mas o faz
através da ação dos pais.
O projeto de Deus para os
pais inclui basicamente duas ações centrais: instrução e correção. Para ficar mais fácil a compreensão,
podemos comparar nesse caso a saúde física como a saúde espiritual. Par que
nossos filhos tenham saúde física nós devemos basicamente nutrir (alimentar)
e dar remédios (para correção de alguma doença quando ela aparece). Idem
para a saúde espiritual: nutrição e correção (remédio).
A função dos pais então seria alimentar os
filhos com as “coisas” de Deus e quando eles se perdem (ficam doentes
espirituais) dar o remédio (correção).
Quero ressaltar duas afirmações:
·
Se os pais forem omissos no seu papel de nutrir e corrigir, os
filhos pagarão o preço;
·
O que sustenta a saúde espiritual é a nutrição e não correção. O
que sustenta a vida é o alimento não o remédio. É claro que deveremos como pais
cristãos usar a disciplina, mas o que manterá nossos filhos em pé será o
alimento diário do ensino na Palavra de Deus.
Nós não podemos salvar os
nossos filhos, mas podemos ser co-participantes da felicidade ou da falta dela
na vida deles!
Adaptado do site Educando Filhos.